GA pergunta: Senadora Lídice da Mata, o que você pensa sobre o "ressurgimento do carlismo"?
Lídice responde - Minha chapa não tem ninguém com compromisso com Antonio Carlos (ACM), primeiro que Antonio Carlos esta morte e temos que pensar uma Bahia pra frente. Acho que pelo que estou ouvindo da população: A Bahia que mudança. As alianças contaminam o programa de mudanças ou não. O sentimento de mudança que a população tem e de que não esta mudando no sentido que deveria esta.
GA pergunta: Eliana Calmon qual sua posição em relação as propostas da redução da maioridade penal?
Calmon responde - Tenho posiçaõ definida em relação a maioridade penal. Existem varias correntes: a que permanece como esta 18 (anos), a que reduz para 16 (anos), a que permanece 18 (anos) mais aumenta o prazo para as medidas sócio educativas, que hoje tem o máximo de 3 (anos). Não é possível haver a mudança, a questão da maioridade penal é uma clausula pétrea. Por isso, não poderia ser mudada através de emenda constitucional. Nós não vamso resolver o problema, diminuindo a maioridade penal. Por que, sabemos que os menores são capitados pelo tráfico e a parti daí, eles começam a ser marginais. Nada impede que diminuindo a maioridade penal para 16 (anos), sejam capitados os menores de 15 (anos) e 14 (anos). Vamos pensar na posição dos menores que estão nos abrigos, sofrendo as medidas sócio educativas. Qual é o perfil destes menores? São menores que não tiveram lares ajustados, não tiveram a educação, as políticas públicas que o protegesse quando eles precisavam (escola, educação, saneamento básico, saúde, família estruturada).
Nós precisávamos era resolver a questão da política pública do menor. Os nossos menores são jogados, pois o estado não lhes estendeu a mão para nada e o reconhecimento só chega na hora que ele comente um crime. Um sistema carcerário que é, absolutamente injusto, não recupera ninguém. Nós temos uma reincidência nos carcerários de 70%, os egressos do sistema penitenciário, 70% voltam. Um sistema absolutamente perverso. O estado gasta R$ 1.820,00 (reais) por preso. Deveríamos inverter a nossa revolta, nós precisamos pegar o sistema de políticas públicas voltadas para o menor, e da educação a esses jovens. Esses meninos tem uma educação deficiente de um turno só e no outro turno, eles ficam sozinhos. Precisamos ter uma educação eficiente para depois pensar em diminuir a maioridade penal.
GA pergunta: Eduardo Campos como que o PSB após fazer parte do governo federal e ocupando cargos estratégicos no governo, acredita que poderá fazer a diferença, agora?
Campos responde: O Brasil vinha melhorando, todo povo brasileiro percebia que o Brasil vinha melhorando. Construirmos a democracia, estabilizamos a moeda. Tivemos um tempo de inclusão social. Mais o Brasil, parou de melhorar e começou a piorar. A renda voltou a concentrar sobretudo no nordeste e no norte. O Brasil acreditou que o governo da presidenta Dilma tivesse a disposição de romper com a velha política. Ela foi eleita para melhor o que encontrou do LULA, e uma das coisas que precisava melhorar, era a política do Brasil, era a gestão e ela deixou se envolver e entregar o centro do governo a "velha política". O Brasil não aguenta mais ver Sarneio mandando no Brasil. Fiz um governo de mudanças, de uma nova geração de políticos e não entreguei o comando do estado de pernambuco a velha guarda da política que pensa como no século passado. O tempo deles passou, e o povo brasileiro que estoca de qualidade, segurança... Nós, eu e a Marina Silva queremos ser a opção que o Brasil tem, de ser governados sem essas velhas raposas, roubando os nossos sonhos, entregando as riquezas do país. É possível fazer a diferente.


Créditos: Geraldo Alves