Mais de 1.400 demissões mulheres provedoras do lar foram maiores alvos

O novo governo municipal, chegou e mudou bastante, a começar pelas demissões em massa sem direto a rescisão contratual/indenização, férias e afins. 

É um novo jeito de fazer política com vingança, a economia local, sofreu um impacto imediato. 

As mulheres em sua maioria provedoras do lar, taxadas de "fantasmas" como tentativa de justificativa, pelo elevado número de cargos de confiança, ocupados. 

Tudo bem que o novo governo carece de ocupar todos os espaços e é legítimo,  uma vez que foi eleito, a soberania popular deve ser respeitada. Isso não significa que a nova gestão fique imune, de cuidar das pessoas. 

O sucateamento dos serviços públicos não é aceitável, a falta de informações no portal da transparência, o fechamento de setores importantes, a demissão sem um estudo técnico-administrativo de viabilidade, capaz de justificar a supressão de pessoas como uma tentativa, de punir inclusive aliados/as. 

Se essa é a fórmula pensada nesse início, o resultado final pode preceder de novas mudanças.

Vale ressaltar que atentar contra a liberdade de expressão, é também uma forma de esconder informações que deveriam ser de domínio público. 

Na campanha três ex-prefeitos tiveram participação direta e no governo eleito

Pelo menos três ex-prefeitos de Paulo Afonso-BA, foram importantíssimos em favor do prefeito eleito, agora que a nova gestão já atravessou pouco mais de dois meses, demitiu indiscrinadamente, sem atentar para garantir a manutenção dos serviços essenciais. 

Faltou enxergar quem de fato teve papel político-institucional para além da revoada da maioria esmagadora de vereadores eleitos para naturalmente compor a base governista. 

Na pegada das decisões atabalhoadas do governo municipal, daqui a pouco o povo cansa de esperar pela promessa política da mudança. 

Eis, que os apoiadores de outrora podem vir à deixar de acreditar no projeto e abandonarem o barco. Daí como fica o governo, o povo nós já sabemos e estamos vendo com bastante preocupação. A ideia arriscada de promover o estado mínimo sem antes um estudo técnico-administrativo, nada tem haver com economia. Fazer a máquina pública funcionar carece de uma série de esforços conjuntos e para isso o quadro de servidores públicos precisa ser devidamente distribuído. Enquanto não for possível atrair grandes geradores de emprego, a prefeitura é a grande provedora. Colocar um ponto final no funcionalismo público, não é justo com os anseios do povo. 

NÃO FOI POR FALTA DE OPÇÃO

A atual composição da Câmara Municipal de Paulo Afonso - CMPA, ainda não chegou aos cem primeiros dias, assim como o governo municipal que tem no parlamento um puxadinho quase que uníssono.

Com o retorno das sessões ordinárias as evidências de vozes que outrora, bradavam aos quatro cantos em tom de indignação as dores do povo. Agora são só elogios e não importa, quão doloroso seja, a situação abordada. 

O fato é que tudo mudou, qual o custo dessa MUDANÇA. Não fosse um único vereador fazer questionamentos devidos, à casa das leis deixaria de existir. Na faxada já poderia colocar "o povo não tem voz, nem vez..." 

Portanto, quando você vai a urna, o seu voto trás consequências pelos próximos 4 anos.