quinta-feira, 10 de março de 2016

ABSURDO REAJUSTE NA TARIFA DO TRANSPORTE COLETIVO MUNICIPAL

É de domínio público o anuncio do reajuste na tarifa do transporte coletivo municipal de Paulo Afonso. O poder executivo reúne os empresários do setor que explora o serviço, mediante concessão pública e uma comissão constituída sem critérios que acaba responsabilizada pelo reajuste. Vale ressaltar que esta comissão de transporte não dispõe um documento que a legitime, os membros exercem mandatos quase que vitalício e sem alternância. Não é de hoje que propusemos juntas as demandas populares a necessidade de um conselho municipal de transporte. Carecemos amadurecer o tipo de serviço prestado por empresas que exploram mediante concessão pública, porém oferecendo um serviço que deixa muito a desejar. Existe a necessidade de abrir, dialogo quanto o transporte alternativo como forma de acirrar a competitividade e oferecer opção para o usuário. A cidade nos últimos tempos tem recebido recursos públicos provenientes de programas de habitação de interesse social que acaba demandando um planejamento de linhas alternativas. Até que ponto as empresas topam debater a respeito do assunto?
Por se tratar de uma concessão pública, deveria haver flexibilidade. Mais nos deparamos diariamente com queixa de populares. Pois nestes novos conjuntos habitacionais as pessoas trabalham, estudam e têm direito de acesso a lazer. 
Acho que a insistente manutenção de prestação de serviços precarizados junto a nossa população é argumento mais do que suficiente para o não, reajuste. Por mais que seja de "apenas" 0,20 centavos. A proposta de boicote a esse sistema público precarizado de transporte, seria é claro a adesão a prática permanente do ciclismo. Embora que, o município não tem a capacidade de investimento no setor e coloca em risco a vida de pessoas que aderiram à prática do ciclismo. Não só como modalidade esportiva, mais como meio de transporte, contribuindo assim para menos emissão de gases poluentes no meio ambiente. 
O tema transporte público remete-nos a profundas reflexões as quais não podemos esquiva-nos. Portanto, não é puro e simplesmente sermos contra esse absurdo reajuste. E sim, provocarmos para um debate que questione inclusive a necessidade de reajuste sem melhorias na prestação do serviço. #REAJUSTE #NÃO       

terça-feira, 8 de março de 2016

INEFICIÊNCIA DO PODER LEGISLATIVO

LEI MUNICIPAL Nº 1021 de 03 de outubro de 2005 - compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local (art. 30, inciso I).

A Lei Municipal no seu artigo 2º estabelece critérios detalhados de como os bancos devem proceder no horário de atendimento ao cliente. Sendo de apenas 15 minutos a espera em dias normais, até 15 minutos nos dias de pagamentos dos Funcionários Públicos Municipais, Estaduais e Federais, de vencimentos de contas de concessionária de Serviços Públicos e de Recebimento de Tributos Municipais, Estaduais e Federais; e até 25 minutos em véspera ou depois de feriados prolongados. Para controlar o horário de chegada, os bancos são obrigados a entregar senhas para os clientes.
Semanalmente o parlamento municipal (câmara de vereadores) realiza sessões ordinárias para tratar, a priori de assuntos de extrema relevância e de interesse da municipalidade. Porém temos presenciado cada vez mais, o distanciamento da população, deste importante poder. Que se justifica pela ineficiência do mesmo. O cidadão não pode em hipótese alguma espera um posicionamento coerente dos legítimos representantes do povo, pois de fato não existe representatividade. Poderíamos discorrer por diversas atribuições que compete aos parlamentares, mais, iremos nos ater ao fato do desrespeito promovido diariamente as pessoas que carecem utilizar-se dos serviços bancários.
Na ultima, segunda-feira (07) ouviu queixas de diversos populares inconformados com a não fiscalização do cumprimento da Lei municipal que estabelece o tempo de 15 minutos para atender a todos que vão as agências bancarias para resolver problemas. O fato é que as pessoas ficam revoltadas com o descumprimento da lei, e alguns não sabem sequer da existência da mesma. 
Principalmente em ano eleitoral, vereador deveria fazer de conta que, faz por merecer seu alto salário. Invés disso fica com querelas, politiqueiras e não tomam para si, o seu verdadeiro papel. Talvez, por conta dessa inércia o gasto público, com esse poder torne-se desnecessário.

QUEREMOS O CUMPRIMENTO E A FISCALIZAÇÃO DA LEI DOS 15 MINUTOS, JÁ!