Olhar pelo retrovisor e tentar culpar quem não tem mais o poder de decidir é um ato simbólico que não muda nada.
O novo governo tem a cara do velho, desde quando não conseguiu assumir suas atribuições. Todos tinham ciência das dificuldades devido o alto investimento na manutenção do hospital Nair Alves de Souza - HNAS, os 28 PSFs, 2 centros de especialidades médicas, 1 UPA, 1 UTI, 1 pronto socorro Infantil além dos inúmeros pacientes de tratamento fora do domicílio - TFD.
A demissão em massa de centenas de servidores públicos comissionados mesmo com o fechamento das repartições públicas pelo período inicial, ainda em vigência de 30 dias.
Quem fosse assumir teria naturalmente um período de sérias restrições e não caberia choro nem tampouco tentativas de apelação pelo silêncio ensurdecedor.
Se o parlamento atual escolheu se tornar um puxadinho da prefeitura o mesmo não aconteceu com o povo. Os problemas existem não são invenções nem choro de quem perdeu. O resto fica por conta do acaso? É isso que é cuidar? Sobrecarga de trabalho é Cuidar?