Se o prefeito tivesse durante a campanha falando que iria fechar a administração do BTN, o Núcleo Social, retirar os médicos, dentistas e enfermeiras das unidades básicas de saúde da família, reduzir drasticamente o quadro de profissionais da saúde. Ele teria alcançado êxito nas urnas?
Talvez, o resultado final tivesse sido diferente. Alguns dos vereadores reeleitos tivessem dito que se fossem base do governo, não iriam abrir mão do aumento dos próprios salários e que não fariam esforços no sentido de defender quem viesse a sofrer demissão sem direito a rescisão contratual. Mesmo que a maioria das pessoas demitidas fossem mulheres e profissionais da saúde.
Afinal, qual é nesse momento o real papel da casa das leis. Que deveria fiscalizar e atuar como voz do povo. Servidores/as públicos demitidos/as por critérios alheios ao domínio público, não tiveram ainda espaço no parlamento para reverberar suas inquietudes acerca do acesso ao direito de no mínimo receberem seus respectivos proventos. O empregador, no caso a prefeitura não pode negligenciar o pagamento das rescisões.
Os dirigentes sindicais do município e da região deveriam ter atitude solidária e exigir que os órgãos fiscalizadores tomem uma postura em favor da classe trabalhadora. Aproximadamente 1.400 pessoas demitidas, instituições fechadas.
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